quarta-feira, 7 de abril de 2010

Somos frutos das nossas escolhas

PARTE III
Atualmente a gente ouve falar muito de opção sexual, respeito, preconceito, liberdade. Essas são as palavras da moda. O que eu tenho pensado sobre isso é que sutilmente e, aos poucos, a sociedade caminha para uma ditadura disfarçada de democracia no que se refere à opinião das pessoas. Veja bem: na praia, outro dia, vi um homem dizer que não concorda com o homossexualismo, embora respeite quem é homossexual. O amigo dele respondeu: "fala baixo, senão você será processado por preconceito!".
Fiquei pensando na possibilidade disso realmente acontecer e transferi para outra situação. Existem muitas pessoas que não gostam da Igreja. Falam mal de padres, se dizem anticlericais. E nem por isso são processadas por preconceito contra os padres.
Eu não sou obrigada a apoiar o homossexualismo. Posso ser contrária a ele e não sou preconceituosa por isso. Seria um preconceito eu maltratá-los, discriminá-los, humilhá-los. Isso seria errado, mereceria punição. São seres humanos dignos de respeito como qualquer pessoa. Mas eu não preciso concordar ou aprovar o que eles fazem para não ser preconceituosa.
Existem muitas culturas no mundo. Cada uma tem um hábito, um modo de ser, uma comida diferente. Algumas me agradam, outras nem tanto, mas não significa que eu seja preconceituosa por não agir como determinada cultura, por não concordar com ela, por ter um pensamento diferente.
Hoje, se defende tanto o respeito ao que é diferente, mas se você pensa diferente de um homossexual, não é respeitado, e sim tachado de preconceituoso.
Poxa, se pensar diferente é a graça da convivência entre os seres humanos, se não existe nada de mal em pensar diferente, qual o problema de eu discordar de um e concordar com outro?
Escolho amar os seres humanos. Lutar pela sua dignidade. Respeitando meus costumes, meus gostos e os dos outros, sem deixar de ser eu mesma.

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