quarta-feira, 14 de abril de 2010

Meus oito anos

Ah, que saudades que tenho
da aurora da minha vida,
da minha infância querida,
que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,
naquelas tardes fagueiras,
à sombras das bananeiras,
embaixo dos laranjais!

(Casimiro de Abreu. Meus oito anos)

Adoro essa poesia... desde adolescente eu adorava recitá-la com meu pai.

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