quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Avante!

Deus me deu a graça de amadurecer em alguns aspectos da minha vida. E com o tempo, sem perceber, fui deixando de lado algumas posturas novas para voltar às velhas. Hoje recomeço. Bato a poeira do sapato e assumo o tempo novo, o crescimento, a mudança. Porque quero ser cada dia melhor.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Minha humanidade

Eu realmente sou humana. Daquele tipo que se esquece muito facilmente que tudo nesta vida tem conserto.
E me deixo amargurar, às vezes, por problemas que aparecem, por dificuldades grandes, que no fim, sempre se ajeitam. Hoje acordei cheia de esperança. Acordei feliz. O dia lá fora tá nublado, cinzento, como ontem, mas estou achando tudo tão lindo!
Como se num passe de mágica as coisas tivessem se ajeitado, ou minha visão das coisas tivesse melhorado. De uma forma ou de outra, me arrependo de ter envolvido várias pessoas no meu estresse. E ao mesmo tempo, sei que a presença delas é que me ajudou a estar melhor.
Sou humana. E amo ser assim.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mudanças da vida

Era natural eu reclamar, às vezes, das mudanças da vida.
Justo eu, que sempre condenei a estagnação, a mesmice.
Mesmo gostando de mudanças, quando os momentos bons acabavam eu me chateava e dizia: que pena! Mais um que foi embora!
Faz alguns anos já que, vendo passar tantas coisas boas e pessoas melhores ainda, tenho conseguido aceitar com paz essas transições da vida, sabendo, do fundo do coração, que fases interessantes, pessoas incríveis e coisas boas sempre existirão. Nunca serão como as de antes, pois cada uma tem seu brilho, sua graça, mas saber fazer essa troca é justamente a chave da felicidade.
Isso não anula o sentimento verdadeiro de amor que senti pelo que acabou, mas eu sou livre para aceitar o novo que está chegando e deixar passar o passou.
E cada recomeço é uma nova flor dentro de mim, um novo jardim que vou adubando, reconstruindo, corrigindo erros, aperfeiçoando minha personalidade, melhorando como pessoa.
Estou feliz com minha vida atual. Não é bem do jeito que eu gostaria que ela fosse, não é do jeito que eu imaginei que ela fosse, mas estou surpresa com as riquezas que tenho conseguido extrair dela.
Deus é fantástico em tudo que faz. Ele sempre pensa além. Sempre nos favorece e minha vida é cheia do Seu amor.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A minha medida

Desde o momento em que criei o blog até agora tenho estado atenta ao encontro da "minha medida".
É uma busca constante, e em muitos aspectos eu já a encontrei.
Descobri que não preciso e nem devo forjá-la. Ela existe. Bastava descobri-la e repeitá-la.
Conhecer a mim mesma cada dia mais tem sido muito interessante. Ser amiga de mim mesma também.
Passei a viver mais feliz, com mais liberdade e mais completa.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O momento novo

Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro. Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa. Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego outra vez. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar.


O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.

Ana Jácomo

sábado, 30 de abril de 2011

Surpresas

A vida nos reserva surpresas nem sempre agradáveis de se receber.
Cabe a nós aceitá-las com sabedoria, sem permitir que elas frustrem nossa felicidade.
Pessoas com quais convivemos mudam, envelhecem, se transformam, morrem... Às vezes morrem em vida, às vezes morrem aos poucos, devagarinho, como uma lâmpada que vai se apagando pelo desgaste do tempo.
A vida se esvai pelos dedos, distante do nosso controle, daquilo que gostaríamos que ela fosse.
Diante disso, peço a Deus a graça de saber agir como um rio, que vai mudando seu curso de acordo com o que vem pela frente, sem deixar de ser rio, sem deixar de seguir seu caminho, nem cumprir sua função.
Faz-me um rio, Senhor!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Minha mãe

Linda, minha mãe, quando fez primeira comunhão.
De fato, ela morreu comungando e proclamando seu amor por Jesus Eucarístico, fonte de todo bem, a quem ela sempre amou e com quem sonhava se encontrar na eternidade. Sei que ela está com Ele agora, feliz, desfrutando da vida plena e sem dor. Ela merece.
E intercede por nossa família, pelas nossas necessidades, como mãe amorosa que é.
Amo você, mãe!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Carta para meu pé

Encontrei esse texto na internet. Uma graça! E tudo a ver comigo. A autora deve ter visto os meus pés... rsrs

Caros,

Vamos ser sinceros: bonitos vocês não são.
Pés são como irmãos gêmeos. Brotaram juntos, nasceram no mesmo dia e hora. Carregam o estigma da alma idêntica, como aqueles bebês espelhados nos carrinhos duplos: mesmas meias, mesmos sapatos. Como é que vocês poderiam ter desenvolvido suas próprias identidades desse jeito? Logo vocês, que dão nome a tanta coisa. Pé de vento. Pé de moleque. Pé de chinelo. Pé direito. Pé de galinha. Pé de pato. Pé de meia. Toda fruta tem seu pé. Toda serra também. Tem o pé na estrada. E tem o pé na cova.

Por muito tempo eu tive vergonha de vocês. Hoje me envergonho da vergonha. Aprendi a gostar de vocês. Isso não acontece entre as pessoas? Pois então. Às vezes cismamos com fulano, o ignoramos durante anos, décadas, uma vida inteira. Para, num belo dia, constatar que não era bem assim.
Vocês são iguais aos pés de minha mãe. Pés gordos, de dedos pequenos. Exceto o fato de que os dedos dos pés de Dona Angelina, vistos de baixo, pareciam balas de coco. Os seus dedos não se parecem com bala nenhuma.
Seus dedões sempre foram esquisitos, voltados para fora, como plantas buscando o sol. Um vislumbra eternamente a minha esquerda. O outro, minha direita. Dedões paralelos, que jamais se encontrarão no infinito.

A primeira vez que tirei os sapatos na frente de um namorado foi devastador. Na sala, descalcei-me na velocidade da luz, e enfiei vocês dois embaixo da maior almofada que havia no sofá. E lá vocês ficaram, exilados.
Um dia, uma colega de trabalho, que tinha os pés mais feios do mundo, apareceu com uma sandália. Aquilo não eram pés, eram mãos. Os dedos, longuíssimos e finos, pareciam tentáculos. Fui correndo para o banheiro, tirei as botas, arranquei as meias e fiquei olhando para vocês. Tão branquinhos. Amassados pelas meias e pelas botas. Ali decidi: se ela podia, eu também.
Comecei a procurar algo para representar a grande virada em minha vida. Mas que não fosse tão radical. Afinal, meus queridos, eram anos e anos de reclusão. Foi difícil encontrar um modelo que atendesse às exigências. O namorado não compreendia como eu poderia pedir nas lojas um sapato aberto que fosse o mais fechado possível. Resultado: acabava saindo com um abotinado na sacola. Mais um. Para desespero de vocês.
Mas quem diria. Hoje eu gosto, e muito, de vocês. Continuam branquinhos. Capricho no filtro solar, para que continuem assim. Soubesse antes que uma pele branca é incrivelmente mais chique e saudável que uma esturricada, e eu não os teria submetido a tanto sofrimento na distante adolescência. Coca-cola, óleos… tudo pelo bronzeado. Que jamais aconteceu: a genética deixou claro quem manda no pedaço.

É hora de pedir perdão aos dois. Pela monotonia das botinhas, espécie de cativeiro para vocês. Por vocês não saberem, por quase três décadas, o que era um podólogo. Pela falta de carinho e atenção. Pelos bicos finos, anos a fio. E, mesmo depois da nossa reconciliação, pelos saltos imensos em pleno nono mês de gravidez.
Hoje, metidos nas rasteirinhas abertíssimas que surpreenderiam o ex-namorado, ou mesmo nas botas de bico arredondado e quase sem salto que lhes dou de presente, vocês parecem muito mais felizes. Metade dos meus cremes são para vocês. Vocês passeiam descalços, até mais do que deveriam. Aos trinta e nove anos, pintei suas unhas de vermelho – fato inédito e histórico – e vocês vibraram. Vocês padecem, ainda, da maldição dos gêmeos, mas o que se há de fazer.

Nada como nossos olhos (aliás, com esses eu também preciso ter uma conversa) para nos fazer enxergar a beleza de outra forma, dar novo sentido às coisas.
Recentemente, fiz em um de vocês uma tatuagem. Um sol, para que meu caminho seja sempre iluminado. Mas o que deveria representar o senhor dos astros ficou parecido com uma aranha. Os raios viraram as perninhas. O desenho é bonito, mas se visto, no máximo, a trinta centímetros. Como as pessoas geralmente são mais altas que isso, preciso, com frequência, dizer do que se trata. E vocês concordarão comigo: explicar tatuagem é o fim da picada.
É bom ter feito as pazes com vocês, ainda que tardiamente. E notar o quão nobres vocês são, relevando a rejeição e o esquecimento do passado, compreendendo a que ponto chegam as esquisitices femininas.

Nem os pés da Cinderela, com seus sapatinhos de cristal, seriam tão charmosos.

Um beijo em cada um.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Passos

Tenho corrido muito agora preparando o casamento.

Dizer que sinto sua falta é cansativo até. Pleonasmo, repetição enfadonha. Eu vou sentir sempre, mãe.
Isso é ferida que não sara. A vontade de estar ao lado sem poder, de sentir você outra vez. E racionalizar é pior. Tenho vários medos sobre o que está por vir. Vários. Mesmo sabendo que Jesus é fidelíssimo conosco e nos ampara de maneira ampla, gorda, cheia de amor. Ainda assim o medo do desconhecido existe. A vida que terei como casada, sem você, sendo esposa do Sidney e filha do papai, me desdobrando em várias. Ter um filho sem você por perto (Vou chorar muito quando estiver grávida). É que não me esqueço de você chorando no hospital por não poder ver os netos. Isso ainda é ferida aberta em mim. Lembro-me da cena como se fosse hoje. Vc na cama, chorando, sabendo que ia morrer. E eu impotente, sangrando, sem poder morrer no seu lugar.
Isso ainda me faz sofrer bastante. Mesmo eu disfarçando, mesmo eu me esforçando pra ficar somente com o que é bom, a realidade é que eu queria ter você outra vez. Eu não me acostumo com sua ausência.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mudança

Hoje é o quinto dia que estou na casa nova!
Que delícia!
Um cansaço só, mas muito bom!
A casa é do jeito que pedi a Deus e apesar das "montanhas de caixa", estou feliz.
Achei um site interessante
http://www.idadeinterior.com.br/
E fiquei contente de saber que na verdade estou 5 anos mais nova. rsrs
Seman cansativa e feliz.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aniversário da mamãe

Hoje é aniversário da minha mãe.
Ela vive em Deus, não posso mais vê-la, nem tocá-la, mas essa data será pra sempre o aniversário dela dentro de mim.
Foi nesse dia que o Senhor fez nascer a mulher que deu origem a minha história. O útero que me carregou, os seios que me amamentaram, o colo que me confortou por 27 anos.
É nesse dia que meu coração se prepara pra dizer parabéns, pra dizer que ama, pra fazer festa e estourar bexigas.
Essa realidade ainda é viva em mim e eu sou toda amor por minha mãe.

Completude

"O tempo passou por aqui e acalmou meus sentidos.
Aliviou meus pensamentos, levou os mais doídos.
Perder faz parte desta vida. Recebe quem pede perdão!
Deus é compaixão e luz bem lá dentro do coração!
Em tudo o que fiz, no tempo em que amei, tentei ser feliz, mas nem tudo encontrei.
Só o Teu amor brilhou na escuridão e trouxe a verdade ao meu coração!"

Deus é sempre aquele que se adianta em direção a nós para nos arrancar da perdição, da confusão, da mendicância.
Ele é sempre generoso, nunca acusa, sempre entende. E age no limite da nossa liberdade.
Hoje entendo que não preciso me impor realidades que nem mesmo Deus me impõe. Não preciso mendigar, implorar. Basta viver minhas escolhas, reconstruir minhas convicções e aquilo que deixei ruir. Sou completa! E jamais estarei sozinha.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SOS família

A família é a coisa mais importante na minha vida.
Às vezes sinto a minha meio "desmantelada", diferente do que sonhei, do que imaginava que fosse ser.
Sinto a dor da distância física entre os membros da minha família, da separação pela morte da minha mãe.
Mas ainda assim eu continuo amando minha família.
Meu pai é um tesouro que não pode ser avaliado.
Não existe ainda no dicionário uma palavra que caracterize a preciosidade que ele é.
Vive sua viuvez com muita garra, com muita ombridade, com uma valentia de quem sabe que não pode se entregar à tristeza.
É exemplo constante de não deixar a peteca cair, mesmo sangrando por dentro.
Amo você, papai! Amo seu jeito bondoso, amigo fidelíssimo. Você é grande! Grande no coração, na alma!
Você tem sido meu SOS nas madrugadas, na vida, nas dores difíceis, nas crises repentinas, nos sustos.
Você tem sido bravo! Tem desempenhado seu papel com maestria e feito até muito mais do que o que lhe cabe.
Amo sua generosidade e seu coração gordo de amor.
Amo suas palavras, amo sua sabedoria, seu olhar azul e manso...
Amo você por completo. Do jeito que você é. Sem mudar nada; nem um fio de cabelo.
Além dele tenho minha irmã.
Que mora longe, que nem sempre vejo.
Mas que supre minhas faltas como pode.
Que é ombro e ouvido mesmo à distância.
Minha irmã, é muitas vezes, bússola.
Me arranca da perdição, da confusão mental e espiritual.
Amo você, Lilinha!
Com todo o nosso modo de ser diferente. Amo você!
Meu coração é todo amor por minha família.
Foram somente os dois que me sobraram.
Além das saudades, das expectativas, da obra que Ele tem feito na minha vida.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Criança, na vida, é aquele ser essencialmente dependente: precisa apoiar-se  em alguém para andar, comer, viver. Adulto é quem é capaz de ficar em pé, sem se apoiar em ninguém: basta-se a si mesmo para viver, ganhar a vida, formar um grupo familiar. [...] Da mesma forma, fé infantil é aquela que para entregar-se precisa de apoios, seguranças, tranquilizantes. Fé adulta será aquela outra que, sem apoios, sai de si mesma, corre todos os riscos, confia, permite e se entrega. Entrega-se no vazio de seguranças, evidências ou tranquilizantes. Vai a pé, sozinha."
(Inácio Larrañaga)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo

Ano realmente novo é aquele feito por atitudes novas e posturas diferentes.
É aquele que brota de dentro pra fora, com o coração alicerçado na verdade, na esperaça que não morre jamais, na sede de felicidade genuína.
Ano Novo começou em mim, mais do que no calendário.