quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vestiário

Como num jogo de futebol, tenho sofrido muitas faltas e cometido outras tantas.
Preciso conseguir acertar a bola no lugar certo, sem ser agredida e sem agredir.
O difícil é que neste momento do jogo já não quero mais jogar. As pernas não correspondem, a cabeça está a mil e a sensação de derrota me faz querer parar com tudo.
Deito, então, no gramado, e fico ali quietinha, enquanto o jogo continua pra outros.
Pra mim tá bom assim. Quietinha, na minha. Mas sempre vem alguém que insiste em me tirar da grama, do descanso.
Hoje quero o vestiário. Nada mais. Essa é a medida de hoje.

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